Na noite de quarta-feira, 20 de agosto de 2025, o mundo do rock e heavy metal foi abalado pela notícia da trágica morte de Brent Hinds, ex‑vocalista e guitarrista da icônica banda Mastodon, aos 51 anos de idade. O acidente aconteceu em Atlanta, nos Estados Unidos, quando uma SUV BMW não respeitou a preferência em um cruzamento, colidindo com a motocicleta Harley-Davidson em que Hinds estava — segundo informações confirmadas pelas autoridades locais à WANF.
A confirmação oficial veio pouco depois dos rumores que circularam nas redes sociais, impulsionados por uma postagem enigmática do guitarrista do TOOL, Adam Jones, que aumentou as especulações antes da declaração formal do falecimento.
Brent Hinds foi um dos fundadores do Mastodon e figura essencial na construção do som característico da banda. Com ele, o grupo lançou oito álbuns, começando com Remission (2002) até Hushed and Grim (2021). O auge criativo do Mastodon chegou com Leviathan (2004), disco que alavancou a banda ao auge do metal contemporâneo. Os vocais únicos e riffs criativos de Hinds se tornaram marcas registradas do estilo sonoro da banda.
Apesar de sua importância, nos últimos tempos, Hinds tinha enfrentado tensões com os outros integrantes, chegando a afirmar que havia sido “expulso” do grupo — uma ruptura dolorosa que alimentou ressentimentos, e que adicionou um elemento ainda mais trágico a essa despedida.
Imediatamente após a confirmação da tragédia, o Mastodon emitiu um comunicado oficial lamentando profundamente a perda do ex-integrante. As palavras da banda refletem uma mistura complexa de pesar, respeito e a dificuldade de lidar com um adeus tão abrupto.
A cena musical agora se vê confrontada com o vazio deixado por um dos mais influentes guitarristas de sua geração — um homem cuja presença no front vocal, nas cordas e no coração artístico da banda ressoou por mais de duas décadas. Hinds era mais do que um músico: era uma força criativa, uma personalidade indelével no metal moderno.
Brent Hinds deixa um legado imortal. Seus riffs, sua voz e sua presença permanecerão vivos tanto nas incontáveis performances ao vivo quanto nas gravações que inspiraram fãs e músicos ao redor do mundo. É uma perda irreparável — mas, acima de tudo, é um momento para celebrar a arte, a paixão e a vida que ele personificou.
Wil Spiler